EDITOR: Edgar Olimpio de Souza (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

 

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Teatro em Curitiba

Alguns alegam que o Festival de Teatro de Curitiba, ao mudar o perfil de caixa de ressonância de diferentes linguagens para vitrine de espetáculos convencionais e previsíveis, perdeu graus de relevância.

À parte discussões conceituais, o fato é que o evento chega à sua 23ª edição com porte, peso e fôlego.

A capital paranaense receberá, de 25 de março a 6 de abril, um total de 450 espetáculos.

Cinco são internacionais, 35 da mostra principal e o restante distribuído no alternativo Fringe, sem curadoria, aberto às companhias que desembarcam na cidade por iniciativa própria.

Nesta edição, estão presentes companhias de 19 estados brasileiros e dos países Argentina, Moçambique e Portugal.

Democrático, o evento irá ocupar 65 espaços, entre ruas, calçadões, parques e praças, além dos principais teatros locais.

“Trabalhamos para formar um olhar abrangente do teatro brasileiro, combinando clássicos, nova dramaturgia, diferentes formas de encenar e a comunicação com outras artes”, resume o diretor Leandro Knopfholz.

Das atrações internacionais, destacam-se Sonata de Outono (foto), dirigido pelo encenador argentino Daniel Veronese a partir do filme homônimo de Ingmar Bergman, e The Rape of Lucrece, da Royal Shakespeare Company.

Quem desembarcará também cercado de expectativas é El Hombre Venido de Ninguna Parte (O Homem de Lugar Nenhum), espetáculo de rua levado pelo grupo chileno Gran Reyneta.  

No roteiro nacional, sete estréias prometem oferecer um panorama do que anda rolando na cena teatral brasileira.

Uma delas é Rózà, de Martha Kiss Perrone e Joana Levi, ancorada em cartas da revolucionária Rosa Luxemburgo.

Multimídia, a montagem reúne traz três mulheres dentro de uma prisão, no interior da qual o público é convidado a entrar e vivenciar momentos da vida da ativista.

Outra é O Dia em que Sam Morreu, direção de Paulo de Moraes, ácida discussão sobre escolhas éticas.  

O festival traz também montagens já encenadas no eixo Rio-São Paulo, com elencos de famosos.

O musical Jim, sobre Jim Morrison, tem como ator principal Eriberto Leão.

Reynaldo Gianecchinni e Maria Fernanda Cândido protagonizam A Toca do Coelho, sobre um casal que mergulha no inferno conjugal após a morte do filho pequeno.

Ney Latorraca estrela Entredentes, do polêmico autor e diretor Gerald Thomas.

A visceral Quem tem Medo de Virginia Woolf, clássico de Edward Albee, conta com Zezé Polessa.

O Festival irá reunir também outras atividades já consagradas, como o Risorama (humor com stand-up e personagens), Mish Mash (variedades) e Gastronomix (quermesse de alta gastronomia).

Mais informações pelo site www.festivaldecuritiba.com.br   

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