Secos & Molhados revisitado
- Criado em Terça, 22 Outubro 2013 19:26
- Escrito por Edgar Olimpio de Souza
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Eles se apresentavam com figurino e maquiagem extravagantes e revolucionaram a MPB na década de 1970.
Com o nome de Secos & Molhados, os artistas João Ricardo, Ney Matogrosso e Gérson Conrad viraram um fenômeno pop, um dos mais aclamados pela crítica até hoje.
A história dessa trupe original e emblemática, que costumava lotar os ginásios onde se apresentava, está sendo contada agora por Conrad.
Trata-se do livro Meteórico Fenômeno – Memórias de um ex-Secos & Molhados (Editora Ana Darco, 136 páginas), cujo título não foi bolado à toa: o grupo surgiu como um cometa e saiu de cena como um foguete.
A obra reúne fotografias, recortes de jornais e revistas, poesias e curiosidades nunca antes publicadas.
Como brinde, traz no encarte um single com as canções Rosa de Hiroshima (composição de Conrad com Vinicius de Moraes, um dos maiores sucessos da banda) e a inédita Direto Recado, ambas gravadas por Conrad e seu grupo Trupi.
Foram apenas dois discos de estúdio, Secos e Molhados (1973) e Secos e Molhados II (1974), além do raríssimo Secos & Molhados ao vivo no Maracanãzinho (1980).
Tais álbuns tiveram a sacada de incorporar e misturar a poesia, o glam rock e o rock progressivo.
Por discordância de seus integrantes, no entanto, o grupo saiu de cena prematuramente e Ney Matogrosso seguiu carreira solo vitoriosa.
Depois do fim oficial, João Ricardo ainda carregou a marca em diversos outros trabalhos.
Em 2007, a revista Rolling Stone Brasil posicionou o primeiro disco da trupe em quinto lugar na sua lista dos cem maiores discos da música brasileira.
Como legado, o grupo deixou canções que se tornaram célebres, como Sangue Latino, O Vira, Assim Assado e Flores Astrais.
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