EDITOR: Edgar Olimpio de Souza (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

 

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A dona das telas

Há muito tempo ela fazia por merecer.

Ao conquistar o Oscar de Melhor Atriz por Blue Jasmine, a atriz australiana Cate Blanchett se consolida como um dos maiores talentos do cinema mundial da atualidade.

No dolorosamente hilário filme de Woody Allen, ela interpreta uma socialite que perde tudo após o marido sucumbir à crise financeira.

É a sexta vez, por sinal, que ela é indicada ao Oscar e a segunda estatueta que ganha.

Em 2004, faturou como atriz coadjuvante por O Aviador, de Martin Scorsese, pelo difícil papel de Katharine Hepburn, um dos monstros sagrados da Sétima Arte.

Elegante e carismática, foi na pele da Rainha Elizabeth I da Inglaterra, no longa Elizabeth (1998), que ela chamou a atenção internacional e saltou do até então relativo anonimato.

A arrebatadora atuação neste filme, dirigido por Shekhar Kapur, foi recompensada por uma merecida indicação ao Oscar.

A partir daí sua carreira ascendeu vertiginosamente.

Segura e versátil, Cate transita entre diversos gêneros sem dificuldades.

Ela foi vista, por exemplo, na trilogia O Senhor dos Anéis, encarnando Galadriel, a rainha dos elfos.

Em Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (2008), representou uma vilã.

Ao lado de Brad Pitt, atuou em Babel (2006) e O Curioso Caso de Benjamin Button (2008).

No longa Não Estou Lá (2007), mostrou ecletismo na interpretação de um personagem masculino, o cantor e compositor Bob Dylan.

É capaz de sacrificar-se pela carreira tanto que, no filme Paraíso (2002), raspou completamente os cabelos para encarnar uma involuntária terrorista.   

Em 2011, deixou o ambiente de Hollywood e retornou para a Austrália para representar a mítica Blanche Dubois em Um Bonde Chamado Desejo, clássico de Tennessee Williams.

Quem a dirigiu no palco foi a atriz Liv Ullman e a montagem,  encenada em Sidney e nos Estados Unidos, foi um sucesso.  

Cate nasceu em Melbourne em 14 de maio de 1969, é formada em Economia e Belas Artes e cursou Arte Dramática.

Começou fazendo teatro em seu país natal, séries de televisão e atuando em pequenas produções cinematográficas. 

Seu primeiro grande papel protagonista foi no palco, na peça Oleanna (1993), dirigida por David Mamet.

Contracenando com Geoffrey Rush, sua performance não passou despercebida: levou para casa o prêmio Sydney Theatre Critics de melhor estréia.

O próximo trabalho será no drama lésbico Carol, baseado em uma obra de Patricia Highsmith.

Ambientada nos anos 1950 em Nova York, a história acompanha o relacionamento entre uma vendedora de uma loja de departamentos que sonha com uma vida melhor e uma mulher madura infeliz no casamento.

 “No cinema, há estrelas e atrizes. Eu sou uma atriz”, diz ela, mãe de três filhos e casada desde 1997 com o dramaturgo e roteirista Andrew Upton.    

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