EDITOR: Edgar Olimpio de Souza (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

 

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Rio de Janeiro em close

São 31 imagens de paisagem, arquitetura e ambientes do Rio de Janeiro.

Entre elas, ícones como o famoso Cristo do Corcovado, Convento de São Bento,  Parque Lage e a Escada Selaron da Lapa.

Há também monumentos menos conhecidos dos grandes circuitos turísticos, casos da escadaria da Biblioteca Nacional, Ministério da Fazenda e o Automóvel Clube.

Trata-se da exposição Hiperfoto-Rio, do fotógrafo francês Jean François Rauzier, que integra o calendário oficial das celebrações dos 450 anos da Cidade Maravilhosa.

Com curadoria de Marc Pottier, a mostra permanecerá em cartaz até o dia 20 de setembro no Museu Histórico Nacional, seguindo depois para Brasília e Salvador, antes de encerrar temporada em São Paulo, em 2017. 

Pintor, escultor e fotógrafo ao longo de três décadas, Rauzier desenvolve desde 2002 a técnica das hyperfotografias.

Por meio de um longo e complexo processo de montagem, ele cria uma imagem de hiper-resolução que leva aos extremos tanto as minúcias quanto a perspectiva – algumas alcançam um volume que sugere uma escultura bidimensional.  

Cada colagem contém entre seiscentas e 3.400 fotografias individuais, tiradas num período de tempo que pode chegar às duas horas.

Sua obra dialoga, segundo os críticos, com o cubismo, o mosaico, o surrealismo e o barroco.

O que ele tenta fazer, explica, é tentar captar centenas, milhares de imagens de todos os detalhes, como se tivesse uma câmera dentro de seus olhos.

Para este trabalho sobre o Rio de Janeiro, por exemplo, ele capturou no ano passado mais de oito mil cenas.

“Como fotógrafo uso esta arte poderosa para apreender a realidade, como pintor posso controlar a minha imagem de forma exata e colocá-la onde quero, como escultor, toco e sinto a textura do que faço”, explica ele, que radiografa temas relacionados à cultura, ciência, a opressão, ecologia e liberdade. 

O curador da exposição destaca que o artista apresenta uma versão original e excepcional das cidades, das paisagens e dos assuntos que costuma abordar.

“O espectador é convidado a caçar os pormenores, a ver tudo ao mesmo tempo, a participar de maneira paciente e atenta do jogo de reconstituição proposto”, assinala Pottier. 

Quem quiser conhecer melhor a obra de Rauzier, pode acessar o site: www.rauzier-hyperphoto.com   

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